Brasileiros buscam amenizar efeitos do tempo seco

Cresce a procura por ajuda médica com quadros de ressecamento da garganta e nariz. Em grandes redes de varejo, as vendas de climatizadores aumenta


O Distrito Federal registrou nesta semana o dia mais seco de 2023, com umidade relativa do ar de 18%. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), não é apenas nos estados do Centro-Oeste que o tempo está seco e sem previsão de chuva, uma grande massa de ar seco deve permanecer sobre a maior parte do Brasil, o que exige cuidados especiais com a saúde.

Especialistas alertam população sobre como evitar problemas respiratórios nesta época do ano, já que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) os índices de umidade inferiores a 60% não são adequados para a saúde humana. "Vemos no consultório que aumentam os casos de ressecamento da garganta e do nariz, o que pode gerar sangramentos, dificuldade para respirar, espirros, tosse, crises de rinite e de asma", comenta a médica de família, da Clínica Nova Era Diagnósticos, Isabella Monteiro.

Para evitar consequências mais graves, principalmente para quem tem alguma doença preexistente, é necessário um acompanhamento médico. De acordo com o otorrino, Dr. Caio César Oliveira, do TOTUM Saúde, é importante ingerir bastante água, além de manter ambientes úmidos com bacias cheia de água, toalhas molhadas, umidificadores ou climatizadores. "A baixa umidade facilita a entrada de bactérias e vírus no organismo, deixando o corpo mais vulnerável a doenças", conclui o especialista.

Para enfrentar o tempo seco, muitas pessoas também recorrem à aparelhos como umidificadores ou climatizadores de ar. No Grupo Fujioka, por exemplo, que atende todo o país com produtos de tecnologia, as pessoas estão buscando mais por climatizadores. "Sentimos um crescimento de 30% nas vendas dos aparelhos e a expectativa é de aumentar ainda mais a procura do aparelho que, além de refrescar, umidifica o ambiente", explica o gerente comercial do Fujioka, Daniel Gulliver.

 

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